quinta-feira, fevereiro 24, 2005

O verão.

Existe uma coisa boa no verão. E só uma. As noites. Nada é melhor para produzir textos como estes quando se passa numa noite quente de brisa suave numa praça silenciosa e iluminada pela lua. Não te deixa o pensamento escapar de outra coisa se não o perfume das damas-da-noite. O cheiro tão vulgar e ao mesmo tempo tão cativante destas flores jorram placidez aos olhos e alvoroço ao coração. Dançarei uma valsa para cada dama que me fizer o coração jorrar em cada uma das noites de verão.

Um único gole.

Apenas tome um pouco de calma. É disto que você está precisando meu bem. Espere apenas alguns segundos tranquilo, que o que avidamente procura com seus goles virá.
Se livre por si só. Um paralelepídedo pode ter três medidas, mas aos teus olhos terá tantas variações quantas as linhas de sua íris, cercadas por vermelhidão ou clareza.

Deletar.

É indelével estes modos deste país, que dele sua língua em favor de um botão no computador que usei algumas vezes ao apagar e reescrever esta nota.

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